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Discurso Simone Rodrigues - Presidente da Sociedade Fonte de Águas Vivas no Brasil

Leviandade

Onde está o seu coração?
 
“E em tempos passados, vossa mente escureceu-se por causa da descrença e porque tratastes com leviandade as coisas que recebestes” (DeC 84:54)

Antes de qualquer coisa gostaria que soubessem que este discurso foi feito para mim e é com muita humildade que compartilho este aprendizado: seu conteúdo é forte e reflexivo. Que o espírito santo esteja fortemente em nosso meio para que sejamos todos edificados com esta mensagem, onde faltarem palavras que sobre o Espírito.


Caim e Abel receberam a profecia sobre a Semente Designada na qual deveriam compreender qual tipo de sacrifício seria realizado (Livro Selado - Moises 3:29)


Temos aqui dois exemplos: um que fora diligente e outro que fora leviano. Sabemos que Abel deu extrema atenção a profecia, seu corpo era cheio de luz e todo corpo cheio de luz compreende todas as coisas.

(DeC 88:67)


Deus, recusou a oferta de Caim, pois ele tratou com leviandade essa profecia. Seu único desejo era o de superar seu irmão Abel, ter seus emblemas aceitos por Deus, como prova, segundo seus próprios sentimentos, de ser melhor que seu irmão. Mais tarde torna-se o primeiro homicida, tirando a vida de Abel em sinal de revolta e oposição a Deus, como uma oferta, um sacrifício que não seria recusado por Aija. Caim amava mais satanás do que a Deus, porque satanás prometia servir a seus interesses pessoais.


Aprendemos no Livro Selado que, enquanto Caim criava dogmas, Abel criava doutrinas.

(Livro Selado - Moises 3:30)


Que o inimigo de toda retidão criou um paralelo emocional para que os filhos de Deus possam confundir os nobres sentimentos divinos com os simples desejos de seus corações, trocando assim as motivações corretas por um fugaz senso de grandeza em seu modo de sentir e pensar.

“E assim, desde os primórdios dos tempos, Caim e Abel prefiguram as duas castas sacerdotais, em relação aos sacerdotes ímpios da classe Maã e os justos Sacerdotes do Filho de Deus, os quais existiram desde o princípio e existirão até o final dos tempos. Assim como eu, Moisés, pude ver com meus próprios olhos o poder similar dos sacerdotes Maã, procedentes do Egito, em relação ao poder do Sacerdócio do Filho de Deus que repousa sobre mim”. (Livro Selado - Moises 3:50)

A nível de reflexão:

O que podemos aprender com esta experiência?

Que tipo de casta sacerdotal estamos servindo?


Sim, havendo apenas duas, ao se permitir sentimentos contrários aos sentimentos derivados do nome de Deus, a inclinação tenderá a Maã. Portanto, temos que ver este exemplo e compreender que a verdadeira adoração vem de dentro, não podemos servir verdadeiramente a Deus se em nossos corações há sentimentos e intensões paralelas (...). Os sentimentos que regem as características Celestiais mais elevadas foram estabelecidos antes mesmo da fundação do mundo para interagir com a sensibilidade humana, esta dádiva fora concedida a todos, até mesmo aqueles que não possuem a autoridade do sacerdócio, que é nosso guia seguro, luz na escuridão.


Será que há leviandade entre nós nestes últimos dias?

Estamos sujeitos a falsas interpretações?

O homem é aquilo que deseja em seu coração. Onde está o nosso coração?

Por que ser obediente às leis e mandamentos de Deus nos trás bençãos e santidade?


Irmãos e irmãs, para ser obediente é preciso sacrifício. Sacrificamos nossas vontades, nossos desejos, nosso ego, por algo maior. E somente quando somos obedientes, nos tornamos dignos portadores de um coração quebrantado e um espírito contrito. Requisitos estes, imprescindíveis para que o poder de Deus se manifeste em nós e suas bençãos nos sejam dadas.


Agora, avançado um pouco na história, façamos uma pequena pausa em Moisés. Quando o profeta se afastou do povo para subir o monte Sinai por 40 dias, os israelitas, pressionaram Aarão para construir um ídolo que caminhasse a frente do povo.

“Faça para nós deuses que nos guiem, porque não sabemos o que aconteceu com esse Moisés que nos tirou do Egito” (Atos 7:40)

Como poderia a criatura criar o criador? Percebem a semelhança com a oferta de Caim?


Quebra da lei, dogmas pessoais, inveja, sim porque naquele momento o profeta Moisés estava falando com o próprio Deus, desejaram em seus corações um Deus palpável e manipulável. Ou seja, em seus corações não havia lembrança de todos os milagres realizados pelo profeta através do poder de Deus, que os havia libertado, não havia gratidão. Haviam saído do Egito, porém o Egito ainda estava dentro deles.


De que forma podemos nos comparar aos israelitas de Moisés?


Será que quando recebemos uma designação do profeta e tentamos aconselhá-lo a fazer de forma diferente, ou quando criticamos uma revelação, acreditando que pode ser de outra forma, ou quando tentamos realizar as coisas de Deus a nossa maneira? Lembram da reação de Moisés, quando retorna com as tábuas contendo os mandamentos vendo todo o povo em adoração a um ídolo de ouro? Alguém consegue tentar imaginar a dor e a decepção ao ver que o egito estava enraizado em seu povo? Que babilônia não havia sido totalmente destruída, mas sim, que estava ali diante dos seus olhos enquanto adoravam, ofertavam holocaustos e cometiam idolatria?


Moisés quebrou as tábuas da lei cujo próprio Deus havia escrito, ele o fez porque sabia que diante de todo aquele pecado o povo seria amaldiçoado e todo aquele conhecimento não teria valor algum para eles. E hoje? De que forma estamos tratando o conhecimento que temos recebido? Por que ainda há escrituras seladas? Ainda estamos cometendo os mesmos erros? Não está na hora de romper este ciclo? Ou vamos esperar que o Senhor nos amaldiçoe por sermos levianos? Quarenta anos no deserto foi castigo daquele povo que pereceu antes mesmo de chegar a terra prometida, Canaã.


A igreja restaurada recebeu sobre si uma condenação por tratar o livro de Mórmon e seus ensinamentos com leviandade, vaidade e descrença e por isso não obtiveram o conhecimento que estamos recebendo hoje, com a tradução da primeira parte selada. E quanto a nós cuja missão é construir a Sião celestial?


Agora, na parte final do meu discurso, compartilho as palavras do nosso profeta atual, Maurício Artur Berger


“Em 6 de Abril de 1830, membros batizados de todos os lugares, EUA, Canadá, Inglaterra, percorreram muitas vezes por meses milhares de quilómetros, alguns cruzando o vasto oceano e outros atravessando planícies desérticas ou pradarias selvagens. Territórios hostis, e faziam isso, colocando suas próprias vidas em risco e a de suas famílias com um único intento em seus corações, o de estarem presentes na conferência.


Afim de verem por si mesmos o profeta Joseph falar, por causa da mensagem que os elderes deixavam do livro de Mórmon aos seus pesquisadores. Mas principalmente pelo entusiasmo com que prestavam testemunho de um profeta vivo entre eles.


De fato, os missionários daquela época por terem tão grande apreço, pela palavra viva do profeta, eles penhoravam seus nomes em um documento assinado por eles e entregue aos pesquisadores prometendo que se tão somente pudessem estar na conferência e ouvir algumas palavras do irmão Joseph, que o Espírito Santo não somente lhes testificaria se tratar de um autêntico Profeta do Senhor, bem como prometiam a eles que através do profeta no púlpito, o próprio Deus lhes falaria aos seus corações.


Mas e hoje? Podemos reavivar essa promessa entre os pesquisadores do segundo convite?


Porque eu poderia, sem sombra de dúvidas, remeter vossos pensamentos ao princípio e conduzir vossas mentes ao mais alto nível de conhecimento que pode existir nesta Terra. Desde o ato da criação até a extensão final da exaltação de seus espíritos. Eu poderia, aqui e agora, ou a qualquer momento explanar sobre os mistérios mais profundos do evangelho de Cristo, ou quem sabe ainda, abordar sobre temas complexos como vida em outros mundos, afinal foi o próprio Senhor Jesus, que disse que na casa de nosso PAI, há muitas moradas. Sim, por causa disso, nos poderíamos reavivar o convite aos membros novos de estarem na conferência e ouvir o profeta externar um conhecimento que até agora não chegou ao conhecimento geral dos filhos dos homens.


E aqueles que prestarem atenção às minhas singelas palavras, poderá a qualquer instante ter um start, que mudará completamente seu entendimento sobre tudo que vocês imaginam conhecer até agora”.


Eu estou ouvindo o profeta?

Eu estou desejando fazer história quando deveria apenas desejar ser obediente?

Estou compreendendo o que o profeta diz?

Ele não tem sido claro o suficiente?

Ou, suas instruções não são confortáveis para mim?

Onde está o meu coração?

Onde está o seu?

O que eu estou me permitindo sentir?


Não sejamos levianos para com está obra maravilhosa, sejamos obedientes e corajosos, porque não há espaço para menos do que isso.

“Eu, o Senhor, estou obrigado quando fazeis o que eu digo; mas quando não o fazeis, não tendes promessa alguma”. (DeC 82:10)

Que tenhamos discernimento para ponderamos sobre qual tipo de servo somos.

Aquele que divide e multiplica, ou o que recolhe para si?

Cuidado com os sentimentos que nós permitimos em nossos corações, não devemos tratá-los apenas com palavras da boca pra fora. Quando tentarmos explicar um sentimento e não encontrarmos as palavras, então saberemos, que transformação começou, porque ela vem de dentro e porque o espiritual não se explica, se sente.


Não façamos como Caim, que se tornou escravo dos maus sentimentos por ser leviano em buscar aquilo que o agradava, não sejamos com os israelitas de Moisés que mesmo tendo Deus os abençoado e guiado em segurança, tirando-os do cativeiro por meio de um profeta, ainda assim, quando este se afastou para subir o monte, este mesmo povo, quebrou leis e mandamentos por permitir sentimentos contrários aos que lhes foram ensinados.


Temos um profeta vivo, nos instruindo e revelando a vontade e os planos de Deus, e estou certa de que se formos obedientes, seremos abençoados como o povo de Enoque ou mais. Devemos tratar essa obra do Segundo Convite com seriedade, respeito e diligência e então continuaremos a ver Deus falar por meio do profeta Maurício, que tal como Moisés nós conduzirá em segurança. Que sejamos corajosos e comprometidos, não teremos outra oportunidade depois desta décima primeira hora. O momento é agora, é o hoje, portanto descubra onde está o seu coração e retome o domínio daquilo que você se permite sentir e entesourar dentro de si.


O caminho foi traçado, mas quem decide seguir é você, não tenha medo se desconstruir e reconstruir quantas vezes forem necessárias.


E agora, pra finalizar este discurso, eu compartilho meu testemunho de espírito para espírito, perante o céus e a toda congregação. Eu declaro que esta obra do Segundo Convite é verdadeira e tem como arquiteto o próprio Jesus Cristo. Sei disso porque busquei por mim mesma. Posso testificar que o Livro Selado é verdadeiro e que foi traduzido pelo poder de Deus. Ainda que eu não tenha visto as placas, o seu conteúdo me tocou profundamente que foi impossível não reconhecer as mãos e o poder de Deus nas palavras que foram escritas. Eu sei com cada célula do meu corpo, com o sangue que corre por minhas veias, de que o Tradutor, sim, Maurício Artur Berger, é um Profeta, Vidente e Revelador e reconheço sua autoridade nesta Terra. Eu estive em Palhoça para receber um testemunho, e quando ele impôs as mãos sobre a minha cabeça e me confirmou uma membro da Igreja de Cristo, eu senti, senti um poder celestial como nenhum outro e reconheci instantaneamente o seu manto profético. Gostaria de poder descrever com precisão, mas não encontro palavras que expressem esta experiência. Experiências tão reais e profundas, por isso que digo que quando faltarem palavras que sobre o espírito.


Em nome de Jesus Cristo, amém.


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